Enviada em: 12/03/2017

Negligência, desprezo, agressão, abandono. Palavras de significados fortes em sua essência, no entanto, crianças e adolescentes espalhados por todo o Brasil sabem muito bem o que cada uma delas representam, não apenas na sua forma literal. A violência contra esses menores vem se tornando cada vez maior, e é exatamente por esse motivo que é fundamental a atenção por parte de instituições sociais ser vigorada.  É coerente e sensato avaliar que o grupo infantojuvenil, em sua maioria, vive diante a uma realidade bastante cruel de se enfrentar. Muitos desses passam por situações desagradáveis em ambientes escolares, devido a persistência de "brincadeiras" de cunho amoral, ou em outra palavras, o bullying. Em contrapartida, foi sancionada em 2015 a lei n° 13.185 de combate a essa intimidação, porém a falta de denúncias ainda interfere muito na sua atuação e a não interferência da escola também.  Ainda nessa perspectiva, é preocupante quando a análise é feita na própria instituição familiar a qual o indivíduo pertence, visto que casos de violências domésticas mostram-se cada vez maiores. Segundo pesquisas levantadas pela UOL, 70% dos casos de agressões contra crianças e adolescentes acontecem dentro da própria residência. Muitas das vezes, o menor se vê sem outra saída diante das ameaças impostas pelos responsáveis,mantendo-se calado e sendo obrigado a suportar os abusos. Diante aos fatos abordados, fazem-se necessárias medidas coletivas para assim, possivelmente, evitar que mais casos dessa natureza persistam. Dessa forma, a postura observadora de um professor sobre cada aluno presente em sua sala torna-se necessária; a existência de psicólogos no ambiente escolar para a criança ter com quem dialogar; a denúncia por parte de vizinhos e a presença de uma assistente social semestralmente à residência para avaliar como segue o desenvolvimento do jovem.