Enviada em: 13/03/2017

Bater, humilhar, negligenciar, são algumas das violências pelas quais crianças e adolescentes lidam diariamente, inclusive com familiares. Diante desse cenário danoso, faz-se necessário a discussão sobre como garantir os direitos assegurados pela constituição brasileira dessa faixa etária.       Em reportagem do "Fantástico", assistentes sociais perguntaram às crianças se tinham apanhado dos pais, e elas responderam que sim, e logo depois perguntaram aos pais se tinha batido nos filhos, e com certa relutância acabaram confirmando, e se justificaram dizendo que foi para educá-los. A questão é que há outras formas de educar a sua prole que são mais eficientes, já que não causam danos físicos e psicológicos às crianças, e passam a mesma ideia de que quando fazer algo errado, segundo os valores dos pais, haverá uma consequência ruim.      Outra violência também comum ao menor de 18 anos é a sexual, e que é caracterizada por um parente ou amigo da família tentar a efetivação do sexo com as crianças e adolescentes as quais têm um convívio próximo, aproveitando-se da ingenuidade característica dessa fase da vida, e isso foi mostrado no filme "As vantagens de ser invisível", em que o protagonista , ainda criança, foi abusado sexualmente pela tia. E esse cenário cruel está intimamente ligado a não abordagem dessa temática tanto pelos pais quanto pela escola, e que faz com que o menor não saiba que aquilo é errado, já que ele não tem a capacidade de analisar se quer realizar a relação sexual.      Diante do que foi mostrado, medidas se mostram necessárias para combater a violência infantil, garantindo os direitos da criança e do adolescente. Uma ação poderia ser disseminar que existem outras maneiras de educar que não envolvem danos físicos e psicológicos, como tirar o celular do adolescente, e essa propagação poderia ser de iniciativa governamental, colando impressos com instruções em locais públicos. Somado à isso, é essencial que haja na educação familiar e na escolar o ensinamento de que menores não devem fazer relações sexuais, já que não têm discernimento para tal prática, e também como denunciar, caso sofra algum tipo de abuso.