Enviada em: 12/03/2017

“A violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas destruidora.”  A frase do escritor Benedetto Croce parece fazer alusão a atual situação da população infantil, na qual crianças e adolescentes são submetidos à condições precárias e violentados de formas bruscas. No entanto, sabe-se que, qualquer agressão impetuosa veiculada ao público infantojuvenil é uma afronta a todos os direitos conquistados por esses indivíduos. Dessa forma, para garantir a jurisprudência destes, é válido a instrução adequada da família no convívio da criança e a implantação de novas política públicas que assegurem esta pequena massa cidadã.     Toda criança tem direito a ter um lar, uma família e lazer. Diante disso, é válido ressaltar que, embora a família seja a principal instituição social, pois é dela que partem os princípios éticos e morais que introduzem a concepção cidadã,  a mesma é uma das principais acusadas de violência infantil na sociedade atual. Pais e mães acabam espancando e maltratando os seus filhos por ações incorretas que poderiam ser compensadas através de uma educação ou instrução adequada.       Outro fator que favorece o aumento da hostilidade no âmbito infantojuvenil é a fragilidade de políticas públicas existentes que sustentam os recursos humanos  desse determinado público, pois muitos infringem às leis e não são descobertos. Logo, se um adolescente for vítima de estupro, poucas serão as chances de descobrir o lunático que cometeu o determinado crime. Dessa forma, é cabível  a criação de leis que assegurem a vida desses indivíduos.     É evidente, portanto, que a violência infantil cresce linearmente no ambiente intrafamiliar. Desse modo, é essencial que a família estabeleça diálogos e uma educação adequada  que evitem  os maus tratos veiculados aos seus filhos, favorecendo e garantindo os seus direitos. O Estado deve agir de forma imediata, criando novas leis que fortaleçam outras já vigentes, e, além disso, deve-se tornar obrigatório a inspeção mensal feitas por assistentes sociais nos lares das crianças, objetivando o acolhimento de dados de como está o cotidiano desses indivíduos.