Enviada em: 19/03/2017

Respeito. Dignidade. Acesso a educação, qualidade de vida e saúde, são alguns dos direitos garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Infelizmente nem todos os jovens tem esses mesmos direitos respeitados, devido a estruturas familiares corrompidas pela violência. Abusos de poder, praticado na maioria das vezes pelos pais, causam enorme dano na formação dos seus filhos, quando não muito levam a morte. Acreditam estar educando, mas na verdade estão oferecendo a seus dependentes uma cultura de violência, submissão, medo e vergonha. A falta de preparo de casais, principalmente dos que se tornaram pais muito cedo, leva a negligência nos cuidados básicos dos menores, que associada a uma falta de cumprimento das leis, torna a violência infantil, infelizmente, algo comum em muitos lares brasileiros. Muitas vezes, a ausência de canais de denuncia e o medo de expor as vitimas, levam a um silencio daqueles que teriam condições de intervir a favor dos que tem sofrido esses abusos. Fechar os olhos para a questão dá a pais violentos a sensação de conivência da comunidade e de normalidade de práticas abusivas para com os filhos. A discussão mais aberta desse tema pela sociedade, participação de todos em debates sobre a aplicação de novas medidas punitivas, como a lei das palmadas, são uma eficaz maneira de erradicar a violência infantil. Cabe portanto a população, exigir dos órgãos públicos o cumprimento das leis e o incentivo à fomentação de políticas públicas que visam a segurança e a qualidade de vida das crianças e adolescentes do Brasil.