Enviada em: 20/03/2017

Nas últimas décadas, a questão da violência infantil no Brasil passou a ser considerada como um grande problema, uma vez que os índices de agressão, juntamente com um sentimento de insegurança e de medo nos jovens, têm aumentado por toda a sociedade. Essa hostilidade têm como consequência a passagem e a persistência da violência à gerações futuras, além do surgimento de problemas psicológicos nos agredidos, que também são reflexos da falta de uma boa estrutura familiar, de um ambiente de convívio violento e de uma sociedade individualista.   De acordo com dados da Fundação das Nações Unidas para a infância ( UNICEF ) a cada dia, em média, 129 casos de violência em jovens são registrados, sem contar os que não são denunciados, por causa de ameaças constantes. Dessa forma, com toda essa violência, como a infância é onde se inicia a construção de ideias, pensamentos e atitudes, os jovens acabam tendo dificuldades no aprendizado e na socialização, além de obterem comportamentos negativos e baixa autoestima, que podem levar até a morte.   Além disso, grande parte da violência advêm do ambiente familiar e, como já dizia o escritor Machado de Assis, o menino é pai do homem, ou seja, o ser humano na infância já revela o tipo de adulto que será e, em meio à agressões e xingamentos, as crianças irão se tornar esse mesmo tipo de adulto, fazendo com que as gerações futuras sejam ainda mais violentas e individualistas, sem se preocuparem com o bem do próximo e prejudicando cada vez mais as crianças.  Portanto, é evidente que medidas devem ser tomadas para garantir os direitos das crianças e dos adolescentes. Deve haver uma maior fiscalização no cumprimento das leis, mais rigidez no que tange a punição dos culpados, e as vitimas, por sua vez, devem receber acompanhamento psicológico junto com os seus familiares, não deixando que a infância seja destruída e, dessa forma, fazendo com que a persistência da violência chegue ao fim, trazendo uma infância de paz e alegria para as crianças.