A violência infantil tem sido um assunto de grande repercussão na mídia devido ao crescente número de denúncias. Nesse contexto, faz-se necessária a adoção de medidas para a erradicação do problema. Inicialmente, propõe-se estabelecer um programa de instrução familiar nas comunidades. Ademais, adotar efetivos meios de cumprimento das leis expedidas no Estatuto da Criança e do Adolescente. Segundo Immanuel Kant, "o ser humano é aquilo que a educação faz dele". Esse pensamento nos remete ao principal instrumento de convivência na sociedade: a educação. É por meio dela que se torna fundamental aos pais, o alicerce para a criação de seus filhos. Para isso, a instituição de programas de apoio psicoterapêuticos instruiria os pais sobre o comportamento destas, possibilitando proporcionar a eles uma educação efetiva. Adicionalmente, assim como o Direito Brasileiro prevê: "Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece", a importância do conhecimento das leis que regem o Estatuto da Criança e do Adolescente consolida o primeiro passo para garantir esses direitos. Em paralelo a isso, o registro das denúncias dos infratores dessas leis, tende a trazer a uma conscientização pública, principalmente, se os meios de comunicação em massa as divulgarem. Diante do exposto, fica claro a importância da consentimento das pessoas juntamente com divulgação dos infratores pelas mídias, como meio de contenção da violência infantil e de qualquer outro destrato dessa mesma natureza. Também, o suporte às famílias em relação a informação e um melhor conhecimento das dinâmicas comportamentais das crianças e adolescentes contribui para o efetivo cumprimento do Estatuto, garantindo os reais direitos dos mesmos, tornando-os dignos para um futuro promissor.