Enviada em: 14/03/2017

Coisificação do sujeito  A violência contra menos de idade é um fenômeno social e cultural. Diariamente,no Brasil,120 casos de negligências infantis são denunciados, segundo dados da Fundação das Nações Unidas para Infância. Essa triste realidade necessita de ações estatais e envolvimento social que assegurem o cumprimento do Estatuto da criança e do adolescente.  Todo ser não adulto possui direito de serem tratados como pessoas em condições de crescimento. E quando tratado-os com hostilidades, implica na transgressão do dever de proteção que a sociedade têm para com eles. Tais agressões podem ser, como danos físicos, sexuais e/ou psicológicos cometidos por pais, parentes, outras pessoas ou instituições-escolas,creches,orfanatos ou abrigos.  Os abusos contra esses grupos etários acompanham desde o primórdio da trajetória da humanidade. Paul Veyne, especialista na história antiga, aponta que o infanticídio é um dos temas mais citados ao longo dos anos. Isto é, a prática de crianças mortas era aceita pelas sociedades orientais, os progenitores poderiam renegar ou acolher o recém-nascido.   Entretanto, a coisificação do infanto e juvenil foi deposta e sua cidadania garantida com o movimento do coletivismo social na Revolução Francesa- 1789. Assim, ações catalisadoras devem ser realizadas pelo Estado para que se cumpra o Estatuto,como ações punitivas, por meio do Poder Judiciário, aos agressores que abdiquem dos direitos dos menores. Além, de apoio educativos- Conselho Tutelar-e psicológicos aos pais,por meio de criação de ONG'S voltadas aos direitos e deveres da criança e do adolescente, através de conversas com palestrantes profissionais nas áreas sociais.