A violência é uma triste realidade de crianças e adolescentes em todo o Brasil. Esse problema tem sido comumente banalizado por consequência de uma deturpada cultura onde agressão a criança é aceitável e a políticas ineficazes de seguridade ao menor impúbere. Esses casos de agressões contra os menores estão presentes não só fora, como também dentro de seus lares. Entre quatro paredes estão silenciados choros de meninos e meninas que sofrem os diversos tipos de agressão por sua própria família ou pessoas próximas. Os casos de abusos físicos, psicológicos e sexuais sofridos dentro de casa são os mais negligenciados e impunes. O medo, a vergonha, a desinformação e a instabilidade financeira são os motivos pela falta de denúncia desses casos, onde muitas vezes se opta pelo silêncio a denúncia A opressão social aos menores é vulgarizada através da fundamentação de conceitos deturpados do que seria uma agressão. Esse fato impede que crianças tenham o acesso aos seus direitos garantidos em estatuto próprio. Sendo uma realidade a omissão e consentimento dos pais a essas agressões, onde justificam a ausência de denúncias por desconhecerem a ação dos órgãos de proteção aos menores ou pela descrença nas ações punitivas e de combate. Os casos de violência infantil estão ocultos em nosso cotidiano pela ausência de denúncias e a impunidade. Cabe a mídia a veiculação de campanhas para incentivar as denúncias dos casos de agressão infantil. As crianças e famílias precisam ser conscientizadas sobre os sinais para identificar as agressões sofridas e a quem recorrer ajuda. O Estado precisa colocar em prática medidas para garantir a segurança das crianças e adolescentes em provável risco de agressão e coibição aos agressores.