Enviada em: 18/03/2017

Em casa, na escola e praticado pelo Estado. A violência Infantil é um tema complexo e vem atingindo crianças e adolescentes em várias culturas e em todas as classes sociais, podendo deixar marcas e impedindo  o desenvolvimento emocional e físico das vítimas.                                                 Esse tipo de violência não é apenas intra familiar, como se pode pensar. A criança e adolescente está sujeito a vários tipos de violência: psicológica, sexual, punição física e negligência. As privações de direitos como saúde, educação e moradia negados por pais, responsáveis e também pelo Estado, são vistos como violência pois divergem dos direitos fundamentais assegurados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.      No Brasil, 28 crianças e adolescentes são assassinadas por dia segundo dados da Unicef. A pesquisa mostra apenas uma pequenas parte do problema, pois às estatísticas calculam apenas à mortalidade, sem avaliar casos não fatais, que também deixam traumas  permanentes.   Além disso, a violência infantil costuma gerar um ciclo de violência. Segundo estudo da doutora em história, Mírian Botelho, pais que batiam em seus filhos vinham de contextos violentos, onde a violência extremada era a rotina familiar.     Em suma,  é preciso que as crianças e adolescentes não tenham seus direitos e condições de vidas negligenciado e sim assegurados. Sendo indispensável, portanto, que haja maior fiscalização, acompanhamento e apoio do Conselho Tutelar com os indivíduos e famílias expostas a tais violências. Outra medida pertinente seria a ampliação de campanhas em  mídias sociais para conscientização da sociedade quanto a importância de denunciar  para os órgãos responsáveis a qualquer suspeita de violência.