Enviada em: 14/03/2017

Comprovado em dados e estatísticas, a violência infantil é uma realidade para a nação brasileira. Negligenciada por pensamentos retrógrados, a sociedade não denuncia, jovens são violentados e o direito ao grito dos inocentes é calado pelos agressores.      Como forma de educação, o "bater" foi passado de gerações em gerações como a maneira fundamental de impor limites e ensinar aos filhos o que é certo e errado. Todavia, a contemporaneidade quebrou essa ideologia, leis vigoraram e a violência contra o menor foi considerada crime. De acordo com pesquisa realizada pelo Jornal Folha de São Paulo, 9 em cada 10 pessoas entre 30 e 40 anos afirmaram terem apanhado dos pais em algum momento da vida, comprovando assim, a seriedade dessa problemática.        Do mesmo modo, a denúncia partindo das vítimas, segundo dados da SSP, chega a menos de 10%, devido a instabilidade de dependência emocional e financeira que o jovem traz consigo quando a violência acontece no lar partindo dos seus próprios responsáveis. Levando assim, aos casos de assassinato, depressão e suicídio que aumentam progressivamente em crianças e adolescentes no Brasil e no mundo.         É necessário, portanto, a conversão desse pensamento retrógrado enraizado na população brasileira para o fim dessa atrocidade que é a violência infantil. Para isso, as escolas com incentivo do governo, estreitarem sua relação com as famílias, buscando através de palestras o esclarecimento que a violência jamais será solução. Em auxílio, ONG's de proteção a criança e o adolescente intensificarem a ação de divulgação de números para denúncia com acolhimento e proteção desses jovens após ação da justiça perante os agressores. Juntamente, a mídia, órgão de alcance em grande escala, expor para a sociedade em todas as classes e regiões, as consequências e os prejuízos que a violência infantil gera e a conscientização que existem outros caminhos para se chegar a educação.