Enviada em: 08/03/2017

Segundo a declaração universal dos Direitos Humanos, publicada em 1948, todo cidadão tem seus direitos assegurados pelo Estado. Em oposição a tal preceito do documento, um problema persistente e que cerca a realidade do Brasil é a violência infantil. Logo, para se mitigar essa mazela social, faz-se necessária uma parceria entre governo mídia e escolas.     Em um primeiro plano, deve-se compreender que o cenário atual é fruto de uma intensa exploração infantil durante a Revolução Industrial associado as relações socioespaciais. No espaço público da cidade contemporânea, as crianças e os adolescentes se tornaram vítimas de maus-tratos no ambiente familiar, sendo obrigadas a trabalhar sob pena de espancamentos e castigos, haja vista as constantes denúncias de agressões registradas pelo "Disque 100".     Além disso, é crescente o não cumprimento constitucional do Artigo 5º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A negligência dos pais por não oferecer às necessidades básicas para o desenvolvimento sadio desses, conduz a um apego inseguro da criança para com a pessoa que lhe cuida, produzindo sequelas socioafetivas negativas dentro de diversos domínios do desenvolvimento. Exemplo disso é a redução do volume cerebral, bem como mudanças bioquímicas, funcionais e de estrutura cerebral.   Logo, torna-se fundamental uma ação conjunta entre governo, mídia e escolas. Aquele em criar mais leis e delegacias especializadas em coibir e punir os desviantes dos Direitos Humanos, fazendo valer a constituição, essa investindo em propagandas, impressas ou digitais, pois é preciso mostrar, ao máximo de pessoas, seus direitos e deveres, esta, por fim, deve implementar palestras e debates no intuito de ensinar as garantias asseguradas pelo Estado, criando cidadãos mais condescentes, pois, segundo Helen Keller "o resultado mais sublime da educação é a tolerância". Dessa forma, poder-se-á trilhar caminhos de integridade.