Enviada em: 12/03/2017

Na obra literária "Capitães de areia" de Jorge amado, a personagem Maria Ricardina relata ,em uma carta ao jornal da tarde, possíveis maus tratos que seu filho e outras crianças sofreram no reformatório da cidade. Fora da literatura, este fato acontece no nosso país corriqueiramente nas ruas, centros de apoio e nas residências necessitando,portanto, que a sociedade e poder público tome providências para conter esse problema.   No Brasil, crianças e adolescentes que apresentam-se em situação de vulnerabilidade são levados a centros de apoio e reabilitação para serem reeducados. Entretanto, o problema surge quando estas instituições aproveitam-se da situação do menor para impor a eles trabalhos desnecessários e punições sem motivos relevantes. Esta adversidade é decorrente de um modelo arcaico sobre a educação infantil, não aceita por entidades governamentais, sendo preciso a mudança deste padrão afim de priorizar o bem estar da criança.   É fundamental atentar-se, ainda, a violência domestica que representa a maior parte das agressões. Segundo dados da Secretaria de Direitos Humanos, aproximadamente três quartos dos casos acontecem em residências. A violência não é apenas física, mas também verbal  que quando acontece com frequência causa sequelas durante a infância e em alguns casos durante a vida adulta. Dessa forma, é visível que as ofensas e danos físicos não são efetivas como medida disciplinar.   Portanto, torna-se indispensável medidas para conter a violência infantil e assegurar o direito do menor. Os conselhos tutelares, baseado no estatuto da criança e do adolescente (ECA), devem intensificar as fiscalizações nos centros de apoio e aplicar punição as que descumprirem as normas. Ademais, deve-se implementar plataformas online para facilitar as denúncias. Por fim, as entidades locais devem promover canais de diálogos na comunidade com psicólogos, especialistas, pais e responsáveis para tratar o sobre o assunto. Assim, o problemas será gradativamente atenuado no país.