Enviada em: 18/03/2017

A Constituição Federal do Brasil proferi que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar a criança e ao adolescente o direito à vida, além de colocá - los a salvo de toda forma de negligência, violência e opressão. Em contraposição, na prática esses direitos não são respeitados, sendo que segundo dados do site G1, em 2014, a cada 10 minutos uma criança foi vítima de violência, levando em consideração apenas os casos denunciados. Isso demonstra o quão preocupante é a situação atual brasileira, e que medidas para garantir a segurança desse jovens precisam ser discutidas.    Benedetto Croce, filósofo italiano, disse que a violência nunca poderá ser criadora de algo, apenas destruidora. Fazendo analogia com a situação em que o Brasil encontra - se atualmente, percebe - se que a violência contra jovens é naturalizada, principalmente em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Pois, pelo fato de ser criança e por estar em desenvolvimento, à agressão é tida, socialmente, como instrumento instrutivo, além de existir casos em que há a sua normatização. Isso significa que quando o menor vive tão rotineiramente com situações de violência, passa a entender aquilo como natural.   Dessa forma, sem a garantia do cumprimento da Lei, esses tipos de abusos aos jovens tendem a aumentar, podendo causar prejuízos graves as suas saúdes psicológicas, afetando não apenas os seus desenvolvimentos, como sendo capaz de transformá- los em adultos agressivos. Além do mais, existe casos de violência seguida de morte, que já é uma preocupante realidade brasileira, uma vez que, segundo informações do O Globo, o Brasil está em sexto lugar na taxa de homicídios de crianças e adolescentes. Isso certifica que é fundamental mais do que leis, mas uma implacável ajuda dos brasileiros em sua universalidade, é primordial a conscientização de todo o país.    Portanto, tendo em vista que a violência não contribui em nada na criação dos jovens brasileiros. É necessário que o Ministério da Educação articule palestras em comunidades e em áreas onde o índice de violência infantil geralmente está concentrado, visando um maior entendimento sobre a importância de não só o Estado, como também a família e a sociedade intervir para a proteção dos menores. Ademais, é imprescindível que a mídia com todas as suas variadas formas de transportar informação, use da persuasão em campanhas e em programas de entretenimento, influenciando o público a denunciar e a gradativamente por um fim a naturalização de situações como essas, garantindo assim, uma juventude mais feliz e saudável para as crianças e os adolescentes do Brasil.