Direito à vida, a alimentação, a saúde, a liberdade e ao lazer, estes e outros tantos são direitos garantidos constitucionalmente a criança e ao adolescente. Entretanto, na prática não são raros os casos de desrespeito e negligência para com a criança e o adolescente , seja via exploração sexual, trabalho infantil e violência familiar Segundo dados da Fundação das Nações Unidas para Infância (UNICEF), cerca de 70% dos casos de violação aos direitos da criança e do adolescente acontecem na própria residência da vítima, exemplo disso temos o caso de Isabella Nardoni ,5, que foi espancada asfixiada e assassinada pelo pai e madrasta.Tais dados comprovam o despreparo e despreparo da instituição família via violência na formação familiar. Ademais, é comum crianças em semáforos fazendo malabarismos, vendendo produtos ou limpando vidros de carros, tal situação é "cultural" em muitos Estados Brasileiros, a exemplo do Amazonas, que segundo um levantamento da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (STRE-AM), foram identificados 85 casos de trabalho infantil no Estado, no 1° semestre de 2016. Além disso, de acordo com dados relativos às denúncias do Disque-Denúncia nacional, Disque 100, mais de 17,5 mil crianças e adolescentes podem ter sido vítimas de violência sexual no Brasil em 2015. Portanto, a população precisa estar alerta ao problema, que é preocupante. Vale ainda ressaltar que esses números são apenas a ponta de um iceberg, já que existe um muro de silêncio em torno desses casos. Assim sendo, para sanar esse problema social, é preciso é um trabalho em parceria entre defensoria pública, delegacias especializadas e conselheiros tutelares, fiscalizando, averiguando todas as denúncias e punindo os infratores. Como também é essencial a mídia via rádio e TV em parceria com ONG's desenvolverem e reproduzirem campanhas de conscientização que reprimam tais práticas e estimulem a formação infantil na instituição família e nas instituições de ensino, pois, "lugar de criança é na Escola".