A grande maioria dos brasileiros já sofreu algum tipo de violência na infância e ou adolescência. Na maior parte dos casos, a justificativa dos agressores é "bater para educar". Tal ação traz consequências como, interação social deficitária e progressão do grau de força aplicada para "educar". O método da palmada como meio de educar é, infelizmente, parte da cultura brasileira, já foi utilizada inclusive nas escolas. Tal prática não educa de fato, ela apenas doutrina a partir do medo e os resultados disso, são crianças com baixa auto estima e maior dificuldade em interações sociais. A prática de bater em uma criança para reprimir comportamentos considerados negativos, não costuma ficar apenas em tapas leves ou puxões de orelha, com o passar do tempo se torna hábito, e a força tende a aumentar e se torna agressão, que gera além de danos físicos, danos psicológicos, pois o menor perde, na família, a segurança que lhe devia ser oferecida. O hábito da palmada têm de ser erradicado da sociedade. Para que algo assim ocorra é preciso que o governo invista em políticas de conscientização popular, que por meio de palestras e propagandas de Tv, mostrem os danos causados a vida das crianças e adolescentes. Tais políticas devem apresentar também métodos eficientes para a educação dos filhos em que não se utilize a força.