A violência infantil não é algo restrito à atualidade, no século passado, a violência era vista como uma forma de educar, como o uso da palmatória nas escolas. Hoje, apesar do Estatuto da Criança e do Adolescente garantir leis que os protegem, sejam elas agressões físicas, sexuais e emocionais ainda não ocorrem completamente devido à ineficácia da fiscalização. Segundo dados do relatório de Violência Letal contra crianças e adolescentes no Brasil, a agressão física é a que mais leva crianças a hospitais, e em casos extremos até a morte. Como o caso do menino Alex, de 8 anos que morreu após seguidas sessões de espancamento pelo pai, no Rio de Janeiro. A violência é um problema sério no Brasil, mais de 18 mil crianças entre 1 a 17 anos, são vítimas de violência doméstica diariamente segundo a UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a infância ). Em grande parte das situações, a criança teme relatar o abuso, por medo de que o agressor a puna com mais violência. Segundo a teoria determinista de Taine, o homem é fruto do meio em que vive, logo uma criança que esta habituada a sofrer agressões, poderá repeti-las no futuro. Portanto, cabe ao Governo junto ao MEC, fornecer as escolas acompanhamento psicológico , para conversar com as crianças. E a mídia, realizar campanhas nos meios de comunicação alertando a sociedade das consequências dos atos e incentivando a realização de denúncias .