Enviada em: 19/09/2017

Aumenta a cada ano o número de crianças e adolescentes vítimas de diversos tipos de violências,o que se corrobora pelas estatísticas. Tais violências, na maioria dos casos praticadas por parentes próximos, podem deixar sequelas que vão além das físicas. A partir daí surge a necessidade de discutir-se o assunto em busca de soluções para dirimir os abusos e garantir a efetivação dos direitos da criança e do adolescente.     Segundo dados da SDH (Secretaria de Direitos Humanos), grande parte dos casos de violência acontece na própria residência da vítima ou agressor. O jovem, exposto a um ambiente hostil, sofre agressões que vão da psicológica à física. Diante deste cenário, o vulnerável está suscetível a desenvolver doenças mentais ou até buscar nas drogas um meio de escapar da realidade.      De acordo com o CFP (Conselho Federal de Psicologia), os jovens que são constantemente vítimas de violência têm maiores chances de desenvolverem uma personalidade agressiva e, em muitos casos, tornarem-se dependentes químicos, fazendo com que o tratamento seja mais difícil. Portanto, faz-se necessário que o problema seja tratado com urgência.    Outrora, já dizia Martin L. King que a injustiça em um lugar qualquer é uma ameaça a justiça em todo o lugar. Diante disso, fica claro que é dever de toda a sociedade garantir o direito do jovem à segurança e à qualidade de vida.     Na busca pela solução dos problemas mencionados, o MEC (Ministério da Educação) pode atuar através da sensibilização e capacitação dos professores para que possam identificar, através do comportamento do aluno, quando este está sendo vítima de algum tipo de violência. As Ong's podem cooperar no desenvolvimento de ações comunitárias as quais oferecem acompanhamento psicológico para os jovens. E a mídia, a partir de propagandas que incentivem as denúncias a partir do Disque Denúncia 100.