Enviada em: 25/09/2017

Na história, há inúmeros vestígios de exploração infantil, tendo como exemplo mais radical, a educação espartana, a qual obrigava crianças aos 7 anos de idade a entrarem no exército, além do infanticídio, que era bem comum na Grécia Antiga, onde recém-nascidos com deficiência ou imperfeições eram assassinados.Cerca de 129 casos de violência infantil são reportados diariamente, evidenciando a negligência dos agressores para com o ECA(Instituto da Criança e do Adolescente), sendo este o órgão jurídico que zela pelos direitos infantis.   O Estatuto da Criança e do Adolescente é o conjunto de normas do ordenamento jurídico que têm por objetivo a proteção integral da criança.Entretanto, estes não estão completamente protegidos, sendo muitas vezes violentados pelos próprios familiares, fazendo com que 53% dos casos de denúncias sejam contra pais e mães dos agredidos.   De acordo com psicólogos, dentre as várias formas de agressão infantil, a psicológica é a mais evidente, presente em 84% dos casos e tendo como efeito colateral o comportamento introvertido destes no meio social, sendo necessário que os profissionais da educação fiquem atentos.Porém, a realidade nos mostra que as instituições de ensino não estão preparadas para este assunto, tornando a violência infantil a que possui menos casos reportados no Brasil.   Em síntese, os agressores não se sentem intimidados pelo conjunto de leis que zela pela criança e o adolescente.Sendo assim, cabe então ao governo rever e intensificar as leis do ECA, proporcionar treinamento para os profissionais da educação, para se tornarem aptos a identificar vestígios de violência e somente assim construiremos uma sociedade mais fiel aos ideais e princípios da constituição.