Enviada em: 05/10/2017

É mister que uma criança precisa de um período para se desenvolver em um meio social. Assim como uma semente é frágil e está diretamente associada a uma árvore, o público infantil é indefeso e estabelece como referência os seus pais, dando início assim ao complexo de édipo, segundo Freud. Tendo em vista o cuidado que deve-se ter para com a integridade na formação infantojuvenil , pergunta-se: como garantir que os seus direitos não serão violados?        O estilo de vida pendular de grande parte dos trabalhadores brasileiros, onde há o recorrente deslocamento migratório para o trabalho e para casa, tem proporcionado um maior afastamento entre pais e filhos. Prova disso é o número crescente de crianças em creches e com babás, atribuindo assim a responsabilidade da criação à terceiros. Assim, em meio a uma inversão de valores, os casos de violência infantil tem se tornado cada vez mais comuns.       Além disso, outro fator que contribui para a manutenção da violência infantil são as omissões das denúncias. É preciso ter a ciência de que todo que aquele que presencia uma agressão e não realiza a denúncia torna-se cúmplice. Segundo a Constituição Federal brasileira, o omisso é culpado assim como o agressor pois, permitirá que os direitos da criança e do adolescente continuem sendo violados.        Portanto, diante dos argumentos supracitados, é dever da família garantir a integridade das crianças a partir da presença dos responsáveis sempre que possível, sendo assistidos por ONG's e escolas na promoção de debates e discussões temáticas. Soma-se a isso a intensificação de campanhas midiáticas, afim de disseminar a cultura da denúncia contra a violência, reduzindo assim os casos de agressões e garantindo os direitos do público infantojuvenil.