Enviada em: 08/10/2017

No Brasil cerca de 70% dos casos de violência contra crianças e adolescentes acontece em residências, seja da vítima ou do agressor, de acordo com dados da Secretaria de Direitos Humanos (SDH). Por isso, medidas precisam ser tomadas para resolver esse impasse.             Já dizia o filósofo Jean-Paul Sartre que a violência é sempre uma derrota, independente de como ela se manifestar. Conforme a pesquisa feita pela Fundação das Nações Unidas para a infância (Unicef) a cada hora, cinco casos de violência contra meninos e meninas são registrados no país. Evidenciando que os direitos da criança e dos adolescente não estão sendo garantidos e que a violência persiste.               Entretanto, muitos problemas dificultam a resolução do impasse. Segundo a psicóloga Lígia Caravieri, coordenadora do Centro Regional de Atenção aos Maus-tratos na Infância (Crami), a sociedade brasileira é conivente com uma educação baseada na violência. Ou seja, muitos pais batemepor achar que é somente  dessa maneira que a criança vai aprender seus ensinamentos, e a sociedade, muitas vezes, não denuncia por acreditar que não se deve intrometer na forma como as pessoas criam seus filhos.              Portanto, medidas são necessárias para resolver a questão. A lei da palmada precisa ser mais severa com sua pena. É necessário criar Políticas públicas de apoio e informação à escola e professores, porque é nesse contexto que a vítima pode denunciar seus maus-tratos. Criar mais programas de tratamento a famílias que praticam violência, como o que já existe em alguns estados. Porém, com mais dedicação das instituições envolvidas, tais como o conselho tutelar, judiciário e agentes públicos