Enviada em: 08/10/2017

Violência. Etimologicamente essa palavra quando associada ao relacionamento entre pessoas se refere ao ato de atingir outrem de maneira a causar danos físicos, psicológicos, ou materiais. Segundo dados da Secretaria de Direitos Humanos, a grande maioria dos casos de violência praticados contra crianças e adolescentes no Brasil são cometidos pelos pais das vitimas. Dentro dessa ótica, é válido afirmar que, o dever de assegurar os direitos desses indivíduos não é apenas dos responsáveis legais, mas também da sociedade como um todo.   Em um pais em que os maiores agressores de crianças e adolescentes são os próprios pais, atribuir a responsabilidade exclusiva da garantia dos direitos dos menores a essas pessoas se torna um ato de irresponsabilidade. Nesse vértice de violência, é notória a dificuldade de identificar e punir um ato ilícito quando existe a problemática de que, muitos dos casos ocorrem dentro do ambiente familiar em que os agredidos estão inseridos e que os mesmos, em alguns casos, não possuem capacidade  de defesa ou até mesmo de comunicação, já  que, esses que são subjugados são crianças em fase de aprendizagem linguística.   Por conseguinte, quando definimos que, a obrigação de manter esse grupo assegurado é de todos em volta, o leque de possibilidades para a descoberta e, por consequência, diminuição desses crimes é amplamente estendido, já que, os familiares, amigos, vizinhos, professores e todos envolvidos na vida  e formação dos indivíduos em questão, podem também atuar como ponte entre essa realidade de abusos e a justiça. Quando a população entende que a violência seja ela cometida contra crianças, jovens, mulheres ou idosos, no âmbito físico, psicológico ou eté na negligencia com fatores essenciais como educação e saúde, trás malefício para todo o meio, em razão de que, essas vitimas levam para posteridade todo trauma ocasionado pelos maus tratos ou descaso, o que influenciará diretamente em seu comportamento na fase adulta, essas injustiças são mais facilmente apontadas e solucionadas pelos órgãos responsáveis.   Pela observação dos aspectos citados, percebe-se que, o comprometimento de todos para validar esses direitos é indispensável, não deixando de ressaltar o papel fundamental dos pais nessa luta contra a marginalização da infância e juventude. Dessa forma, a educação dos responsáveis sobre o estatuto que protege essa faixa etária, e a conscientização dos demais sobre suas responsabilidades em fiscalizar e, quando necessário,  denunciar ás autoridades o não cumprimento da lei, constitui um ambiente ideal para que todos possam se desenvolver adequadamente na sociedade.