Enviada em: 19/10/2017

O valor da educação na resolução dos conflitos sociais.    ''É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se fala, de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua pratica.'' Esse pensamento do filósofo educador Paulo Freire, na qual o diálogo é eficiente na identificação do comportamento e ações humanas, reflete a possibilidade de intervenção dos abusos de agressores no Brasil. Desse modo, é preciso que existam regras efetivas para que ocorram mudanças radicais na sociedade.     Primeiramente, a sociedade e o poder público são os principais responsáveis pela continuidade da problemática. A Constituição Federal, cujas leis garantem direitos que devem ser aplicados, no Artigo 5º do Estatuto da Criança e do Adolescente, determina a proteção contra a violência e negligência contra menores. Nessa leitura, ainda existe a barreira de não avaliar as atitudes das vítimas dentro de casa e a falta de conversas em momento de distúrbio emocional ou agressividade, cabe ressaltar que existe a fragilidade constitucional o que fortalece a inaplicabilidade das leis pela lentidão na resolução das acusações e, principalmente, no resgaste das vítimas.      Além disso, a negligência se define pela omissão como forma de maus tratos. As formas de violência infantil vai além das agressões físicas, tais como: violência psicológica, cárcere privado, faltar com a alimentação e saúde, humilhações e explorações generalizadas. Nesse viés, a falta de políticas públicas para a abordagem e informações sobre a identificação da violação das leis estabelecidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente vão de encontro com o desenvolvimento dos Direitos Humanos.      Portanto, propostas devem entrar em vigor a fim de solucionar os problemas já mencionados. Para tanto, o Governo deve impulsionar mudanças na preservação da dignidade humana, aplicando normas rígidas e sentenças judiciais pela irresponsabilidade com crianças e adolescentes, fazendo apurações de denúncias e realizando o resgate de forma rápida às vítimas. Ademais, o Ministério da Educação deve corroborar com o amparo e garantia dos direitos, realizando palestras e conversas dentro da sala de aula com a participação dos responsáveis para incentivar a avaliação no comportamento da suposta vítima e as denúncias de qualquer suspeita, tendo em vista que o diálogo é fundamental para as delações. Assim, o Brasil estará de acordo com os avanços democráticos e com o desenvolvimento social.