Enviada em: 21/03/2019

A declaração universal dos direitos humanos, aprovada em 1948, defende os direitos essenciais a todos os seres humanos. Ademais, essa garantia é feita por lei, sem que haja discriminação. Entretanto, essa é uma realidade distante de ser vivenciada, visto que o estado falha e tem como consequência a violência pública. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como a desigualdade social e a ausência de uma educação transforadora.       Cabe pontuar, em primeiro plano, que a disparidade econômica está entre as causas do problema. Conforme Dabai Lama," a violência não é um sinal de força, a violência é um sinal de fraqueza e desespero", essa frase evidencia que o crescente aumento da hostilidade urbana é uma consequência do âmbito social. Além disso, o crescimento desordenado  das cidades tornou-se um fator contribuinte para a violência, uma vez que, teve como efeito o desemprego, fome, marginalização, desigualdade social e segurança pública.        Outrossim, convém ressaltar que a educação é imprescindível para a transformação social, visto que o Brasil tem taxa de homicídios 30 vezes maior que a Europa, segundo dados do Instituto de pesquisa econômica aplicada. Parafraseando o filósofo Paulo Freire, a educação deve libertar, ao invés de criar opressores, além de combater à dominação e opressão dos “desprivilegiados”, que são entendidos como os “marginalizados” da sociedade capitalista, contribuir uma sociedade mais justa, e não uma individualmente privilegiada.        Portanto, medidas são necessárias para atenuar a problemática. Para tal, o Ministério da Educação, deve promover capacitação dos professores por meio cursos e palestras, para que estes estejam aptos a promover debates e reflexões, acerca dos benefícios de uma sociedade igualitária, com o intuito de resgatar a dignidade que fora exaurida pelo longo processo de exclusão social,  por meio de uma educação transformadora para jovens e adolescentes.