A série de TV americana ''Arrow'', retrata a história de um milionário que após ficar preso em uma ilha durante 5 anos, retorna à sua cidade natal com intuito de punir os criminosos que a estão devastando. Conquanto, fora do universo cinematográfico, não há super-heróis que possam conter a violência urbana e as duas causas principais desse problema no Brasil. Logo, é necessário que subterfúgios sejam encontrados. Ressalta-se, de início, como a pobreza contribui para o viés em questão. Indivíduos que vivem em comunidades carentes são muito mais propensos a cometerem atos ilícitos, como roubos e assassinatos, do que os que não vivem. Embora alguns tenham visto o crime como a única forma de conseguir contribuir com as despesas de casa, devido a grave crise econômica pela qual o Brasil esta passando, essa prática continua sendo injustificável. Como citou o filósofo alemão Friedrich Schiller: ''A violência é sempre terrível, mesmo quando a causa é justa''. Além disso, cabe caracterizar a falta de investimento em educação como um impulsionador do problema. Vários adolescentes vêm a escola como algo inútil, pois não têm condições de possuir em ensino de qualidade, ou seja, privado. Segundo o Ipea, quase 10% dos homicídios no país são de homens jovens, entre 15 e 19 anos. Ao analisar a idade dos afetados, fica evidente como as escolas brasileiras estão ''perdendo'' seus jovens para a criminalidade, principalmente para o tráfico de drogas, que está entre os principais responsáveis pela alta taxa de violência do país. Urge, portanto que há entraves para garantir a segurança da população. Inicialmente, cabe ao Governo, por meio do Ministério de Desenvolvimento Social, a criação de um programa que ofereça uma ajuda de custos a pessoas que vivam em comunidades carentes, com intuito de promover mais igualdade e menos violência. Ademais, cabe ao Ministério da Educação, por intermédio dos Estados, realizar reformas em instituições de ensino públicas para impedir que jovens deixem às escolas e entrem para a vida do crime. Assim, a sociedade se tornará mais segura e igualitária.