A violência urbana se trata de um comportamento que causa dano à outra pessoa, ser vivo ou objeto. Invade a autonomia, integridade física ou psicológica e mesmo a vida de outro. É o uso excessivo de força, além do necessário ou esperado. Esse tipo de incidente se propaga, sobretudo, por conta da desigualdade social e pela falha alarmante na segurança do país. Em primeiro plano, a desigualdade social é um dos grandes fatores que "levam" os assassinos a cometerem os homicídios. De acordo com o Jornal folha de São Paulo, o Brasil detém o título de campeão mundial da desigualdade social, conferido pelo Banco Mundial, que divulgou estudo no mês passado informando que, aqui, os 20% mais ricos concentram 32 vezes mais renda do que os 20% mais pobres. A desigualdade e a violência crescem juntos, em "harmonia". Prova disso, na cidade de São Paulo a taxa de homicídios anual por grupo de 100 mil habitantes aumentou 83% entre 1984 e os primeiros meses de 1995, por causa da desigualdade. Isso demonstra que a mesma está fortemente ligada à violência urbana. Além disso, um Estado ineficiente e sem programas de políticas públicas de segurança, contribui para aumentar a sensação de injustiça e impunidade, que é, a principal causa da violência. A sociedade brasileira enfrenta situações de violência em seu cotidiano, e isso mostra uma falência no sistema de segurança pública. Ademais, as pessoas que vivem nas periferias são influenciadas por jovens que estão no mundo do crime, e acabam adentrando em uma vida à mercê da criminalidade. Diante dos argumentos citados anteriormente, é necessário que o Ministério Público aumente as políticas públicas de segurança, para assegurar toda população da violência enfrentada nas cidades, além da importância de garantir benefícios iguais para todos, para que acabe a desigualdade social. Outrossim, o Ministério da Justiça deve criar leis mais rígidas, com a finalidade de "prevenir" o aumento de agressões no Brasil, e assim se tornar um país mais seguro e justo com a sociedade.