Enviada em: 24/03/2019

Desigualdade, negligências e a violência         No artigo 5 da Constituição Federal todos os cidadãos têm o direito à vida e à segurança garantidos.  No entanto, esse artigo não se consolidou de maneira eficiente, visto que há uma negligência do Estado em relação as violências urbanas no Brasil. Diante desse contexto, investimentos públicos são o melhor caminho para superar esse entrave.        Em primeira análise, convém ressaltar que as desigualdades sociais refletem o aumento da violência. O pensamento de Durkheim em que a sociedade molda o indivíduo, evidencia que o meio em que o ser está inserido interfere nas atitudes. Desse modo, é notório que os indivíduos que não tem uma educação de qualidade e nem acesso à cultura está sujeito a praticarem atos de violência.        Pontua-se ainda, que a ineficiência das políticas de segurança pública ameaçam a segurança da sociedade. De acordo com o Atlas da Violência de 2018 revela que o Brasil está entre os países mais violentos do planeta, com uma taxa de 30,3 mortes a cada 100 mil habitantes. Logo, pode-se perceber que a falta de investimentos intensificam o aumento da violência no país.        Portanto, a redução da violência urbana no Brasil é necessário. Em primeiro plano, é preciso que o Governo aliado ao Ministério da Educação e com o Ministério da  Cultura intensifiquem os investimentos no locais mais marginalizados, criando projetos sociais para afastarem as pessoas da violência. Além disso, é fundamental que o Estado melhore a segurança dos locais mais vulneráveis, qualificando os policiais para agirem de forma coerente  respeitando o direito à vida do cidadão. Sendo assim, os casos de violência no país irá diminuir e os direitos garantidos pela Constituição serão assegurados.