Enviada em: 24/03/2019

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil ocupa o 9º lugar entre os países mais violentos do mundo. É possível perceber a intensificação da problemática da violência urbana no Brasil, uma vez que, o baixo nível de escolaridade da população aliado ao sucateamento da polícia contribuem para agravar a questão.    No que se refere a violência nas cidades brasileiras, torna-se evidente que o nível de escolaridade dos indivíduos representa um fator inversamente proporcional ao índice de violência e criminalidade. A Noruega possui uma porcentagem de 0% de violência em suas cidades, ao mesmo tempo em que detém o maior índice de escolaridade populacional do mundo, segundo publicado pela ONU, em 2015. Em contrapartida, a cidade de Altamira, no Pará, é considerada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública como a mais violenta do país, obteve o pior índice de educação populacional, numa pesquisa feita pelo MEC em todo o território nacional no ano de 2018.   Além disso, o sucateamento da polícia civil caracteriza um sério agravante. Segundo a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, a ausência de recursos básicos é gritante, faltando desde materiais de limpeza para as delegacias, até veículo em condições de tráfego, combustível e munição.   Nesse sentido, faz-se urgente que o poder público em parceria com o Ministério de Educação, invista na educação pública, desde o ensino básico, destinando recursos, capacitando profissionais da educação, bem como torne obrigatório o ensino da disciplina Educação Moral e Cívica, disciplina que visa ensinar bem como promover o bom comportamento dos alunos frente a sociedade, em todas as escolas desde o primário. Ademais, é imprescindível que a Polícia Civil cobre do Poder Legislativo que destine recursos financeiros em quantidade suficiente para sanar a escassez equipamentos nas delegacias de todos o país, com o objetivo de combater a violência urbana no Brasil.