Enviada em: 08/05/2019

Segundo a Constituição Federal de 1998, todos possuem o direito à vida e ao bem estar social. Entretanto, o cenário da violência urbana brasileira impossibilita que a população desfrute desse direito na prática. Nesse sentido, os desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.    Inicialmente, vale ressaltar o legado histórico cultural, do qual desde a colonização portuguesa em 1500 a violência esteve presente através da escravidão indígena e africana. Conforme o filósofo Aristóteles, os desiguais devem ser tratados na medida de sua desigualdade. Logo, após o fim da escravidão, essas minorias violentadas não receberam nenhum auxílio governamental e consequentemente foram marginalizadas, isso influência diretamente no elevado índice de violência, já que a desigualdade social e atos criminosos são proporcionais.   Além disso, a Carta Magna e a Declaração Universal dos Direitos Humanos são respeitadas, tanto pela falha de fatores preventivos como a educação, moradia e emprego ou pela falta de segurança pública de qualidade. De acordo com o Atlas da violência, em 2016 foram registrados 62.557 assassinatos no Brasil. Sob tal ótica, o combate dessa barbaridade deve começar, pois o fruto da violência é o aumento do número de homicídios.    Fica evidente, portanto, a necessidade de medidas para resolver esse impasse. Dessa forma, o Estado, sob uma perspectiva democrática, deve proporcionar a cada cidadão o que é devido, por meio de criação de ações afirmativas como a bolsa família, para que a extrema pobreza seja eliminada. Ademais, cabe ao MEC (Ministério da Educação) investir em cursos técnicos e no EJA (Ensino de Adultos e Adolescentes) de periferias e penitenciárias, a fim de que a população receba uma segunda chance de inclusão e reabilitação social ao mercado de trabalho. Assim, observada a ação preventiva e o poder da educação, a diminuição do nível de violência deixará de ser uma utopia.