Enviada em: 09/05/2019

De acordo com a Constituição Federal, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer  natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade e à segurança. No entanto, na contemporaneidade brasileira, esses direitos não estão sendo exercido na prática, devido diversos empecilhos, dentre dos quais: a omissão do estado Estado, principalmente nas áreas periféricas e o aumento demográfico junto com a industrialização do país, dificulta os caminhos para combater a questão.        A princípio, é válido destacar o desleixo do poder público em relação as periferias representa um entrave perpetuador da questão. Isso se evidencia- se na medida em que o Estado deixa de investir em educação saneamento básico, energia e segurança nessas regiões periféricas, tendo como consequência uma alta taxa de marginalização nesses lugares devido à falta das necessidades básicas. Prova disso, é que 80% dos casos de violência urbana tem como protagonista as pessoas que moram nas periferias, segundo uma notícia recente no Fantástico. Logo, fica claro que com o descuido do Estado nessas áreas, os indivíduos fica mais propenso a entrar no mundo do crime, pois eles não têm nada a perder.       Outro problema vigente foi o crescimento populacional junto com a industrialização do país, que representa outro motivo para o aumento da violência. Na década de 50 com o aumento populacional e o surgimento da mecanização nas áreas agrícolas, ocorreu o êxodo rural para a área urbana, trazendo varias consequências. Diante disso,´surgiu uma concentração de pessoas em torno das cidades de forma rápida e desordenada, o que levou a desigualdade social. Em razão disso, a falta de emprego e a má qualidade de vida levou o crescimento da violência no país.       Convém, portanto, quem primordialmente, a sociedade civil organizada exige do Estado, por meio de protesto, a observância da questão das periferias do país. Desse modo, cabe ao Governo Federal a fiscalização e ampliação de projetos sociais que visem diminuir a desigualdade social, sobretudo nas áreas mais carentes.