Enviada em: 12/06/2019

Segundo o filósofo Rosseau, o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe. Tal postulado se relaciona com a problemática devido aos altos índices de violência cometidos por pessoas pertences à uma classe inferiorizada da sociedade. Diante disso, a falta de investimentos na educação pública mobiliza jovens e adolescentes para a vida no crime. Refletir a desigualdade social, aliada a falha estatal, é essencial.     A priori, a desigualdade entre as classes da sociedade é importante para a questão. O âmbito social é marcado pela diferença entre as várias condições socioeconômicas. Nesse sentido, a população pobre tem seu maior número de jovens envolvidos em atividades criminosas. O tráfico de drogas nas comunidades, conhecidas popularmente como "favelas", é um exemplo. A maioria do grupo que compõe esses atos ilícitos é composta por pessoas negras detentoras de educação precária e, sendo assim, menosprezadas pela sociedade.     Outrossim, a falha do Estado é motor para o problema. Sendo o órgão responsável pela segurança e educação, ele erra em fornecer devidamente esses direitos. A violência deve ser combatida aliada a práticas que visem conscientização, movidas principalmente pela educação. No entanto, os defensores do país optam por um combate público à mão armada, gerando o  aumento da violência, no lugar da redução. Com isso, a falha estatal é agravante para o tema pela falta de medidas efetivas.     Portanto, a fim de combater conscientemente a violência no Brasil, o governo deve investir na educação, melhorando as condições existentes em escolhas públicas com o aumento vigente de verbas e a criação de atividades extracurriculares, para que a entrada de jovens na vida do crime seja impedida. O Estado deve também investir na segurança, contratando profissionais competentes para a solução do problema e, assim, diminuir os atos de violência e tornar o país, de certa maneira, um melhor local para ser habitado.