Enviada em: 14/06/2019

Promulgada pela ONU, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à saúde, educação, segurança, transporte e ao bem-estar social. Conquanto, a violência urbana impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.   Primeiramente, a educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido nos mais pobres. Segundo o blog Violência Urbana, a pobreza e a desigualdade social são comumente apontadas como fatores que estimulam a criminalidade e, consequentemente, a violência. Diante do exposto, a educação, moradia e o emprego são formas preventivas.  Faz-se mister, ainda, salientar a violência como impulsionador dos assassinatos. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da “modernidade líquida” vivida no século XXI. Diante de tal contexto, o Brasil em 2018 teve a taxa de homicídios 30 vezes maior do que a Europa (O Globo), as policias civis e militar são mal remuneradas, é notório que a violência está enraizada na cultura brasileira e que é preciso identificar as causas e trata-las.   Portanto, fica evidente a necessidade de medidas para reverter a situação. O Estado deve investir na formação dos policiais e equipa-los melhor, criar novas estratégias que discutam como contornar a pobreza e a violência por meios midiáticos, nas escolas e preparem de forma apropriada a população. Dessa forma, será possível garantir uma educação que, de fato, integra indivíduos e promove a plena construção de conhecimentos. Só então seremos uma sociedade que promove a igualdade de direitos.