Enviada em: 23/07/2019

A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, defende a manutenção do respeito entre os povos de uma mesma nação. No entanto, no cenário brasileiro atual, observa-se justamente o contrário, quanto a questão da violência urbana. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um grave problema de contornos específicos, em virtude da impunidade e da falta de empatia para com o outro.  Em primeiro plano, é preciso atentar para impunidade presente na questão. Nessa perspectiva, a máxima de Martin Luther king de que, "a injustiça num lugar é uma ameaça a justiça em todo lugar" cabe perfeitamente. Desse modo, tem-se como consequência a generalização da injustiça e a prevalência do sentimento de insegurança coletiva.  Cabe salientar, que o problema da violência urbana encontra terra fértil no individualismo e na falta de empatia. Na obra "Modernidade Líquida", Zygmunt Bauman defende que a pós-modernidade é fortemente influenciada pelo individualismo. Em virtude disso, há, como consequência a falta de empatia, pois, para se colocar no lugar do outro, é preciso deixar de olhar apenas para si. Essa liquidez que influi sobre a questão da violência funciona como um forte empecilho para sua solução. Além disso, ainda existe a questão social associada ao tema, pois o maior número de casos de violência nas grandes cidades se encontram localizados nas periferias, causando assim uma segregação do espaço urbano. Diante dos fatos expostos, medidas são indispensáveis para a solução do problema.  Segundo o filósofo Immanuel Kant, "o homem é aquilo que a educação faz dele", sendo assim, é necessário que o governo, em parceria com o Ministério da Educação, financie projetos educacionais nas escolas a fim de combater a violência, por meio de uma ampla divulgação midiática, que inclua propagandas televisivas, entrevistas em jornais e debates entre professores e alunos. Nesse sentido o intuito de tal medida, deve ser diagnóstico das carências de cada ambiente escolar e futuramente a erradicação do problema.