Enviada em: 28/07/2019

Com o marco histórico, no século XX – período dos grandes massacres –, surgiu a Declaração Universal dos Direitos Humanos, com o objetivo de garantir a todos o direito à vida, à liberdade e à segurança. No entanto, quando se observa a violência urbana no Brasil, constata-se que muitos desses benefícios não estão sendo aplicados. Nesse sentido, pode-se pôr em evidência dois aspectos relacionados a essa problemática: o número de homicídios e a ineficiência do Estado.     Em princípio, observa-se que a violência urbana é um assunto recorrente no Brasil, um dos temas retratados é o alto índice de mortes violentas, pois de acordo com dados do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), no ano de 2018 foram registrados mais de sessenta mil homicídios. Além dos dados alarmantes, a pesquisa realizada mostra que a maior parcela das vítimas são jovens. Assim, vale salientar, que isso reflete negativamente na sociedade, pois os cidadãos ficam reféns da insegurança.     Ademais, segundo a atual Carta Magna do Brasil, em seu artigo 144, são especificados os órgãos responsáveis pela segurança pública, os quais utilizam da prevenção e da repressão como forma de combate à hostilidade. Entretanto, devido à má administração evidenciada por inúmeros casos de corrupção, provoca a escassez de recursos –de números de policiais, de armamentos e de instrumentos de tecnologia para a investigações – que impossibilita o trabalho eficaz. Além disso, a negligência do Estado acomete outras áreas fundamentais, como a educação, que tem como objetivo formar cidadãos críticos, criativos e piedosos.     Portanto, a maneira que a violência está sendo tratada no Brasil não está surgindo efeito, por isso, mudanças fazem-se necessárias. Desse modo, é dever do Governo ampliar ações de prevenção já realizadas, por exemplo, o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD). Visto que, esse projeto é realizado pela Polícia Militar que como objetivo conduzir os jovens para o caminho de bem. Além disso, é necessário maior efetividade no combate à corrupção, com leis mais efetivas e maior liberdade de investigação por parte de órgãos como o Ministério Público, para que os recursos tenham destinos adequados. Dessa forma, verifica-se que o papel do Estado é fundamental para o bem-estar da população.