A Grécia, na Idade Média, possuía Cidades-Estados que eram e são conhecidas por sua violência, como por exemplo Esparta. E não muito distante desta realidade antiga encontramos atualmente várias cidades brasileiras que possuem essa "fama". Infelizmente, a violência urbana no Brasil é um problema recorrente e nesse contexto deve-se analisar os motivos para tal situação alarmante. Em 1888 com a abolição da escravidão os negros foram despejados nas cidades sem nenhum tipo de inserção em direitos básicos como a educação, moradia, saúde dentre outros e começaram a se organizar em regiões próximas aos centros urbanos e assim formaram as favelas em grandes cidades como o Rio de Janeiro, lugares estes em que a violência alcança números gravíssimos pois, sem acesso a educação e outros fatores muitos indivíduos adentram no mundo do crime como uma única forma para a sobrevivência submetendo-se a ações ilegais como roubos e latrocínios. Seguindo este raciocínio, com o crime em patamares elevados aplica-se a lei a estes infratores que em muitos casos sem o processo de julgamento concluído, dispondo-os em cadeias e resultando em péssimas condições de vida. De acordo com pesquisas, nos últimos anos o número de presos aumentaram mais de 700%, porém, muitos estados do Brasil como o Rio Grande do Norte entrou em estado de calamidade em relação a segurança, logo, a prisão não está resolvendo o problema da violência urbana no Brasil. Segundo o filósofo Sartre "a violência, de qualquer maneira que maneira que for manifestada, é derrota" e essa derrota no Brasil está custando centenas de vidas diariamente, sendo assim deve-se resolver o quanto antes este impasse. Em primeira instância o Ministério da Educação juntamente com o Governo Federal devem implantar escolas nas cidades onde a violência está em alta, com cursos técnicos e EJA, para melhor inclusão e integração ao mercado de trabalho, após, expandir esse projeto para outras cidades. Em paralelo à isso, agilizar os processos em andamento, diminuindo a burocracia aplicada a estes e criar um órgão mais especializados para acelerar o julgamento dos processos estagnados, assim os infratores recebem suas determinadas penas, cumprem-a e reintegram-se a sociedade por meio destes projetos educacionais já citados. Dessa maneira a problemática da violência urbana serão resolvidos.