Enviada em: 17/05/2018

O ser humano é social: necessita viver em comunidade e estabelecer relações interpessoais. Todavia, perante a conjectura Aristotélica, política e naturalmente sociável, inúmeras de suas antiéticas praticadas corroboram ao contrário. Nesse viés, atualmente, no que tange à violência urbana no território nacional, é perceptível que essa situação deplorável está intrínseca na sociedade há anos. Urge, assim, uma mobilização homogênea da conjuntura social e do Ministério Público para combater o entrave apresentado.          Convém frisar, a princípio, que a hostilidade no meio urbano é reflexo do convívio gregário conturbado. Por esse prisma, consoante ao postulado Durkheimiano, o fato social reflete uma maneira de agir e raciocinar, provida de exterioridade, generalidade e coercitividade. Sob tal perspectiva, nota-se que a violência nas cidades assemelha-se à teoria do sociólogo, isto é, se uma criança convive em um âmbito no qual os indivíduos manifestam esse hábito, infelizmente, irá incorporá-lo por virtude da vivência em grupo. A lógica agressiva, por conseguinte, é transmitida através de gerações, amplificando consideravelmente casos de agressão física nas cidades.       Outrossim, é pertinente enfatizar a displicência do Poder Legislativo como um aspecto preponderante para ocorrências de insultos urbanos. Conforme promulgado na Constituição Federal, é dever do estado garantir a integridade física e psicológica de quaisquer indivíduos, independente de etnia, cor ou gênero. À vista dessa cláusula, é visível que a população depara-se, lamentavelmente, em um cenário de desmazelo, pois, embora o preceito esteja em vigor e evite casos de violência no meio urbano, é irrefutável que ainda esbarra na fiscalização e na ínfimas práticas preventivas para atenuar o empecilho. Um direcionamento eficiente da jurisprudência, visto os fatos citados anteriores, se faz fundamental para transpor a barreira da agressividade nas cidades brasileiras.               Torna-se evidente, portanto, uma medida urgente para reverter essa situação repugnante. A fim de mitigar o impasse, é imensurável a magnitude da família, consonância com a instituição educativa na construção intelectual e ética dos futuros adultos, podendo ocorrer mediante conversas, peças teatrais e palestras que visem contemplar a relevância do respeito ao próximo, assim como apresentar as consequências do ato violento no tecido social, com o fito de atenuar brigas entre pessoas na sociedade, para que a nação disponha de um desenvolvimento respeitador e sociável. Em harmonia com a ótica Durkheimiana, em síntese, o fato social será gradativamente suplantado na pátria brasileira.