Enviada em: 16/07/2018

Segundo o filósofo Rousseau, "A violência,seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota".Dessa forma,é preciso modificar o cenário caótico de violações em que está inserido o Estado brasileiro.Com efeito,faz-se necessária a análise das principais causas da violência urbana: a exclusão social e a negligência do Poder público.       A priori,é válido enfatizar a associação entre os grupos marginalizados e a problemática.Isso se explica,pois, com a urbanização e o posterior processo de favelização foram intensificadas as desigualdades sociais e a segregação das minorias.Houve,então,a formação de áreas sem condições básicas que,de acordo com a teoria do Determinismo Biológico,moldaram seus habitantes para seguirem um ideal de rebeldia e insubordinação,culminando na propagação da violência urbana.                       Ademais,convém salientar a atuação ineficaz do Governo com relação ao impasse abordado.Consoante ao filósofo contratualista Thomas Hobbes,o estado de natureza do homem é aquele no qual existe uma "guerra de todos contra todos".Contudo, é criado um contrato social entre os indivíduos com o objetivo de formar um órgão superior encarregado de garantir o direito à segurança para a população.No entanto,observa-se pelo Atlas da Violência 2018, que o Estado brasileiro tornou-se omisso perante o dilema supracitado.        Fica evidente,portanto, a relevância de ações que visem mitigar o problema da violência urbana no Brasil.Diante disso,compete ao Ministério da Defesa demonstrar mais empenho com relação à segurança pública,por meio de investimentos direcionados para cursos de capacitação dos policiais,sobretudo,os civis e para a criação de novas UPPs que poderão ser aprimoradas e difundidas para mais estados do país.Só assim,o direito à vida será assegurado e será conquistada mais uma vitória,como afirmava Rousseau.