Enviada em: 28/09/2018

Nas histórias em quadrinhos, o estopim para o surgimento do justiceiro Batman, se dá após o assassinato de seus pais por um ladrão. Saindo do mundo fictício, atualmente, notícias como essa se tornou algo comum, gerando o atual debate sobre a violência urbana. De certo, os altos índices de criminalidade nas metrópoles brasileiras, concluem que essa é uma problemática grave e que uma atitude precisa ser tomada. Dessa forma, dois aspectos fazem-se relevantes: os efeitos causados na economia e na saúde, e as consequências para os direitos básicos da população.            Indubitavelmente, essa adversidade acaba causando impacto na economia nacional, pois, as empresas estão gastando mais com segurança, resultando no encarecimento do produto. Assim, de acordo com a Confederação Nacional das Indústrias, cerca de 4% do faturamento das firmas, são perdidos por conta da violência. Ademais, outro setor que é acometido, é o Sistema de Saúde Público, em que com o alto índice de criminalidade, os hospitais acabam recebendo um aglomerado de pessoas, alocando todos os recursos do estabelecimento, deixando de atender outros indivíduos com problemas de causas diferente.             Concomitantemente, o contratualista Thomas Hobbes afirma que, “o homem é o lobo do homem”, comprovando a agressividade que ocorre nos grupos sociais. Diante da violência urbana, a população criou um sentimento de medo, pois, com os altos índices de homicídios no Brasil, o sujeito se sente privado de sair de sua residência pelo receio do que pode ocorrer. Visto que, de acordo com a pesquisa realizada pelo G1, aproximadamente 60 mil pessoas são assassinadas por ano. Tal realidade demonstra o quanto essa problemática é grave no que diz respeito ao direito do cidadão de ir e vir.            Diante disso, portanto, cabe aos municípios a criação de guardas municipais. A ideia é que por meio da parceria dessas guardas com a polícia militar, uma maior área seja patrulhada, contribuindo para que a população se sinta mais segura. É necessário também, que os governos criem políticas de prevenção ao crime, como programas de educação nas escolas, no qual, por meio de palestras e atividades lúdicas seja trabalhado a elaboração de medidas que visem a redução das ações violentas.