Enviada em: 22/08/2019

No período da Idade Média, a violência era praticada como forma de poder do monarca, para reprimir e impor respeito aos demais. No entanto, apesar da Constituição Federal do Brasil de 1988 considerar violência como crime, a violência urbana persiste nos costumes passados, tornando-se um desafio para a sociedade brasileira. Visto que o inchaço urbano e a persistência nas práticas ilegais contribuem para o aumento na taxa de violência, medidas fazem-se necessárias.        Em primeiro lugar, percebe-se que, a medida que há crescimento populacional desordenado, a desigualdade social e a violência crescem exponencialmente. A saber, tendo em vista que, muitas vezes, parte da população sofre, principalmente, com a má distribuição de renda e a falta de assistência do Estado, alguns indivíduos, prejudicados pelos problemas sociais, encontram na violência uma maneira de abater essa lacuna. Consequentemente, isso afeta a sociedade como um todo e, logo, é substancial a mudança desse cenário.         Além disso, nota-se que a resolução de problemas por meio da violência ainda persiste, em especial, nas comunidades. Haja vista, a vulnerabilidade dos jovens na comunidade é fator ideal para o aliciamento pelos traficantes, os quais oferecem em troca a melhoria de vida. Consequentemente, de acordo com o Atlas da Violência de 2018, jovens, homens e negros são as principais vítimas de violência, uma vez que se envolvem em conflitos organizados pelos traficantes. Desse modo, diante da taxa de violência entre jovens, entende-se essa problemática cuja resolução deve ser imediata.       Portanto, diante dos fatos supracitados, medidas preventivas são necessárias para atenuar o desafio. Assim, cabe ao Ministério da Cidadania, juntamente ao Ministério do Desenvolvimento Regional, investir em políticas de desenvolvimento social, por meio de projetos esportivos, educativos, entre outros, nas regiões vulneráveis, visando diminuir a participação dos jovens no crime. Ademais, as escolas deveriam participar dos projetos como agente conscientizador da necessidade da ordem social para o desenvolvimento da sociedade. Dessa forma, com a participação dos jovens nas questões de bem-estar social, a violência urbana deixará de ser um desafio para a sociedade brasileira.