O direito à segurança, previsto na carta magna de 1988, é necessário para preservação da vida do homem. Entretanto, quando esse direito não é preservado, a violência cresce e a população brasileira sofre as diversas consequências brutais, pois o trabalhador ao sair de casa não sabe se voltará vivo para o seu lar. Esse é o dilema enfrentado pelo brasileiro diariamente no dia a dia. Em uma primeira análise sobre a violência no Brasil, é possível observar que armas de fogo entram pelas fronteiras livremente. Esse armamento facilmente chega nas mãos dos bandidos. A apreensão dessas armas tornou-se uma constante, como foi possível ver em uma operação realizada pela PM do Rio de Janeiro, em abril deste ano, que armamentos de grosso calibre foram retirados de circulação. A utilização dessas armas está intimamente ligada ao aumento do índice de homicídio, que é a principal consequência da violência no País. Em um outro ponto de vista, também é notório que a falta de educação de qualidade acessível para todos no Brasil faz com que alguns optem pelo crime. Sendo assim, por não ter acesso à profissionalização, algumas pessoas cometem os diversos crimes para sobreviverem e isto traz a sensação de insegurança estar presente, principalmente, nos grandes centros urbanos deste país com roubos e furtos cometidos diariamente. Assim, os governantes precisam investir na segurança. No âmbito federal, as fronteiras precisam de um efetivo maior de policias federais para melhor atuar contra tráfico de armas, bem como uma ação integrada dessas com as forças armadas na vigilância nas divisas internacionais. Entretanto, não basta só reprimir o crime, é necessário que os políticos, em nível estadual, invistam em uma educação de qualidade e acessível a todos, através de escolas integrais e mais universidades. Dessa forma, as oportunidades de empregos podem aparecer, a criminalidade não terá novos integrantes e a violência pode diminuir.