Violência por questões raciais, de gênero e religiosa, agressões domésticas aumento dos casos de homicídio e latrocínio o Brasil tem registrado crescimentos preocupantes nos seus índices de violência. Jean Paul Sartre, filósofo existencialista, afirma que qualquer que seja a maneira como a violência se manifeste, esta será sempre uma derrota. Thomas Hobbies, filósofo contratualista, atesta em sua obra Leviatã, que o homem é em sua natureza perverso e que para reverter este instinto e evitar o caos das relações humanas, a humanidade deve abrir mão de sua liberdade para que o Estado possa surgir. A isso se deve acrescentar, que a segurança pública é um direito previsto na Constituição de 1988 à todos os brasileiros. No entanto, as ações do Estado brasileiro para cumprir seu dever com a população têm sido falhas, a título de exemplo, a demora em julgamentos, a escassez e a corrupção policial. Por essa razão, o sentimento de incredulidade no poder público é crescente por parte dos brasileiros, o que causou o aumento de casos em que se é feito justiça com as próprias mãos. Além disso, as principais causas para que os jovens deem entrada no mundo do crime também estão relacionadas com a ausência das ações do Estado, entre elas estão a desigualdade social, a falta de acesso À educação, o desemprego e o tráfico de drogas e de armas em zonas periféricas. Somado a isso, o Governo tem agido sobre os diversos ramos da violência e suas consequências de maneira paliativa e não preventiva e é devido a isso que o país está entre os 4 países que mais prendem pessoas no mundo e entre os piores no ranking de educação mundial, segundo dados revelados pelo PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos). Diante do que foi exposto, faz-se necessário que o Governo invista primordialmente em programas assistencialistas, para que haja desenvolvimento humano, a expansão de projetos como escola em tempo integral e cursos profissionalizantes o auxiliariam no combate à violência entre os jovens. Em segundo plano, mas igualmente importante, deve haver investimento por parte do Estado na qualificação dos policiais e também aumento salarial destes. Ademais, o poder judiciário deve despender esforços e recursos para a maior rapidez de julgamentos do âmbito penal.