O crescimento acelerado nas grandes cidades do país, proveniente do elevado número de êxodos rurais , inflou significativamente nas últimas décadas. Com isso, o que observa-se, hodiernamente, é o aumento intensivo da violência urbana. De um lado, a marginalização de algumas minorias sociais; por outro, a precária segurança pública e as inúmeras consequências decorrentes desta ação. Não apenas falta de moradia; mas também, de saúde, educação e empregos. Sabe-se que a pobreza é uma das principais causas da violência no Brasil. A desigualdade social faz com que os indivíduos entrem em um conflito de desejos, acarretando na agressividade para conseguirem aquilo que querem\desejam. Logo, o resultado dessa miséria é o afastamento de adolescentes e jovens dos centros educacionais, recrutados para o crime organizado, resultando em uma sociedade criminalizada e adepta á práticas violentas. Por conseguinte, incontáveis são os danos que o contato com essa realidade pode gerar. A falta de segurança pública intensa é um dos fatores que contribuem para que esses hábitos hostis aconteçam, assim o policiamento existente é pequeno e ineficaz e faz com que milhares de indivíduos e , até mesmo policiais, morram todos os dias. Segundo o Mapa da Violência, em 2016, a taxa de homicídios-proveniente da violência nos centros urbanos-é de 6,5 por hora. Dessa forma, o que verifica-se são as asperezas e a desarmonia nas comunidades. Portanto, em face a essa realidade, medidas são necessárias para a resolução do problema. Espera-se que o governo, em parceria com o Ministério da Educação, crie projetos com o objetivo socializador e integrador nas escolas e bairros, visando diminuir a adesão ao crime a pobreza. Somado a isso, a mídia, com seu poder de persuasão, deve investir em campanhas e propagandas publicitárias para a conscientização da população. Pois só assim obter-se-á conquistas neste aspecto. Como bem observou Francis Bacon: ''A consciência é a estrutura das virtudes''.