Enviada em: 03/11/2017

O Brasil registrou no ano de 2017, segundo o Atlas da Violência, números alarmantes em relação aos homicídios nas grandes cidades. No qual, esse é um reflexo de uma sociedade que se vê abandonada pelos órgãos públicos, que deveriam assegurar os cidadãos de uma vida confortável e segura. Assim, como previsto na Declaração dos Direitos Humanos, todo indivíduo tem direito a educação, saúde, segurança, trabalho.  Os índices de violência urbana, no Brasil, têm crescido a cada ano, de modo que se tornou banal ver ou ouvir em jornais, televisões, rádios, reportagens sobre conflitos que terminaram em mortes. Esses atos de violência estão -na maioria das vezes- relacionas à dinheiro, e ao tráfico de drogas, no qual pessoas de diversas idades roubam bancos, assaltam lojas para conseguirem dinheiro de forma rápida. Pois, geralmente, essas pessoas, que usam a violência para cometer atrocidades, não tiveram acesso à meios de formação de qualidade e por isso usam da agressividade para se manterem.  Os indícios dessa brutalidade são presenciados diariamente principalmente-  por populações mais pobres, que se veem sem auxílio para condicionarem uma vida digna aos seus familiares. Na qual, a educação é falha, os hospitais públicos não apresentam infraestrutura adequada para receber os cidadãos. Devido à essas condições, muitos pessoas, pelas dificuldades, são coagidas pela violência à conseguirem o que não lhes foi concedido pelo Estado. Desse modo, cria-se um ciclo que, se não for bloqueado o número de pessoas mortas não reduzirá.   Como a violência urbana é um ciclo, é preciso que esse seja interrompido. Cabe ao Governo Estadual fiscalizar o Estado, que tem como objetivo garantir a qualidade de vida da população, para que assim o Estado possa investir em educação de qualidade para todos, e melhorar as estruturas precárias dos hospitais. Para que, com esses investimentos, as pessoas possam ter melhores condições e não precisem se submeterem à crimes e agressões.