A música hit do carnaval mais violento do Rio de Janeiro "que tiro foi esse" não poderia melhor definir os centros urbanos brasileiros. A desigualdade social, o crime organizado e a falta de controle do estado sobre ambos fomentam o atual cenário de insegurança que vivemos. São necessárias, portanto, medidas profiláticas que visem conter essa onda de violência que assola a sociedade. Segundo as Nações Unidas, o Brasil é o décimo no ranking de desigualdades sociais no mundo. De acordo com estudos de especialistas em segurança pública, esse é o principal motivo para o alarmante número de homicídios no país. Analogamente, infere-se que o índice de violência é proporcional a desigualdade social, o que ressalta a importância de investimentos públicos em setores primordias ao desenvolvimento humano. Ademais, a frase dita por Maquiavel "os fins justificam os meios", resume um fato deplorável que ocorreu na Rocinha, em 2017 : a guerra pelo monopólio do tráfico de drogas. Diversos inocentes, incluindo crianças, foram vítima de bala perdida dentro de suas próprias casas, gerando comoção nacional. O crime organizado tem sido um problemade segurança pública há muito tempo dentro das favelas brasileiras, colaborando substancialmente para o aumento da violência nos centros urbanos. A violência urbana, portanto, necessita ser contida. Para tal, é necessário que a prefeitura juntamente com o governo do estado e o ministério da segurança reforce o policiamento nas ruas e implementem nas favelas as Upps, capacitando os policiais para a missão por meio de treinamentos adequados. Dessa forma, através da profilaxia, o indíce de violência diminuirá tanto nas comunidades, quanto no asfalto. Além disso, o combate a desigualdade social -que está diretamente ligada a violência-resultará de medidas a longo prazo em investimentos na educação de qualidade, fornecida pelo estado, e profissionalização gratuita dos estudantes através de cursos técnicos. Assim, haverá a possibilidade de ascenção social, diminuição da desigualdade e,consequentemente, redução da violência. urbana.