Enviada em: 03/03/2018

Na frase ''O homem é o lobo do próprio homem'', o contratualista Thomas Hobbes retrata que o ser humano é inimigo de sua própria espécie. De fato, no limiar do século XXI, a violência urbana tem se tornado uma epidemia e o principal fator para a baixa expectativa de vida. Tal problemática é ocasionada por vários fatores, dentre eles, o crescimento urbano desordenado e a ineficácia da segurança pública.    É indubitável que o acelerado processo de êxodo rural está entre as principais causas do problema. Com isso, vários entraves sociais como o desemprego, a falta de moradia, entre outros desencadeiam para o estabelecimento e a proliferação da marginalidade e, consequentemente, da criminalidade no Brasil. Conforme o registro do G1, a cada oito minutos, morre uma pessoa de forma violenta no país.     Ademais, é inquestionável que o Brasil ainda enfrenta várias dificuldades em relação a segurança pública. Segundo noticiário do jornal O tempo, a falta de polícia no Espirito Santo, gerou 75 mortes e 200 roubos de carros. Assim, o investimento na ampliação de policiamento, juntamente ao incentivo financeiro para esses profissionais, amenizaria de forma significante os tantos atos ocorridos.   Percebe-se, portanto, que as bases da violência estão fixadas nas próprias atitudes do homem e na ineficiência da segurança. Para tal, o Governo Federal, aliado as esferas Estadual e Municipal, deve ampliar a formação de profissionais de segurança (Policiais), a fim de diminuir a criminalização. Além disso, as prefeituras devem acentuar os investimentos das infraestruturas (escolas, empregos, moradias) com o propósito de tornar um ambiente livre da insegurança.