Segundo Thomas Hobbes, o homem é lobo do homem e, sendo assim, é capaz de cometer atrocidades com elementos da mesma espécie, matando, roubando e desrespeitando normas básicas de civilidade. Ao analisarmos o contexto social e atual, é possível reconhecer a teoria de Hobbes na violência cada vez maior. Dessa forma, a violência urbana é algo difícil de ser enfrentado, visto que é provocada por fatores sociais, humanos e econômicos . As forças competentes para a resolução da violência não agem com a devida eficiência. É notório que muitas são as formas de promover a paz e o equilíbrio, como o incentivo, por parte de instituições, à educação,à projetos sociais ou artísticos, à promoção de oportunidades de trabalho e inclusão social. Tais práticas não são devidamente realizadas na sociedade. Com isso, a atuação de promoção de melhorias ficam cada vez mais distantes da realidade. Além disso, a extrema desigualdade econômica e de acesso à infraestrutura é um dos motivos para o desequilíbrio urbano. Sabe-se que, quanto maior o acesso à informação, cultura e recursos, menos é o índice de violência. A exemplo disso está a atuação mais contundente, no crime, de jovens com vulnerabilidade econômica que, muitas vezes, não possuem grandes oportunidades e ingressam erroneamente no mundo do crime. Com isso, é de total importância a integração da população menos favorecida financeiramente e a diminuição das discrepâncias sociais. Fica claro, portanto, que o desafio da violência urbana deve ser enfrentado em conjunto, visto que possui vários fatores que o causam. Para isso, o governo estadual, municipal e federal devem trabalhar em conjunto, promovendo o aumento da segurança em território nacional. A mídia, como meio de informação persuasivo, deve emitir em seus canais e novelas temáticas como igualdade, inclusão e rechaço à violência. Assim, aos poucos, a violência se tornará um comportamento distante.