A cultura do medo no Brasil De acordo coma Organização Mundial da Saúde, o Brasil tem a nona maior taxa de homicídio das Américas. Esse índice mostra a intensa violência no país. Nesse contexto, deve-se analisar a ineficiência da segurança pública e a crescente insegurança cultural entre os brasileiros. Em primeiro plano, a falta de segurança pública em território nacional está atrelada à falta de verba. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil gasta apenas 1,5% do PIB em segurança pública. Dessa forma, órgãos de segurança como, a Polícia Militar, devido a ausência de dinheiro, trabalham com equipamentos atrasados em relação aos bandidos e recebem pouco. Em consequência disso, a população se torna vulnerável à violência. Outrossim, o medo e a insegurança já fazem parte da vida e da cultura do Brasil. A cultura do medo, apresentada por Barry Glassner, está fortemente associada à criminalidade urbana e ao senso comum em relação a esse fenômeno. Diante disso, na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, a maioria dos cariocas só saem de casa com extrema necessidade, afirmando que o medo já se tornou parte de seu cotidiano. Infere-se, portanto, que a questão da violência no Brasil precisa ser revisada. A fim de atenuar o problema, o Governo Federal, juntamente com o Ministério de Segurança Pública, devem investir nos agentes da população para que por meio desse investimento hajam a preparação preparação física e psicológica, além de fornecer uma estrutura tecnológica melhor, tornando o trabalho desses protetores competente para proteger a população com dignidade e respeito. Por fim, o Brasil poderá reduzir a taxa de homicídios e mitigar a cultura do medo com a eficiência da segurança pública.