Enviada em: 27/03/2018

Na década de 1950, ocorreu uma grande transformação na vida dos brasileiros, a urbanização, principlamente, nos grandes centros industriais, o gerou um processo de êxodo rural para atender às necessidades das empresas. Entretanto, o crescimento urbano desordenado, causado pelo egresso dessas pessoas, ocasionou diversos problemas sociais como a violência, que é um marco na sociedade brasileira, à medida em que se tornou algo cotidiano para o Estado e a população.  É fato que em razão do acelrado e conurbado processo de êxodo rural, as maiores cidades brasileiras sorveram um grande número de pessoas, que não foi auxiliado pela infraestrutura urbana ( moradia, saúde, educação, entre outros); em função disso vários problemas sociais surgiram. Em conformidade na obra ''A Urbanização Brasileira'', o geógrafo Milton Santos referencia que essa expansão ocorreu, primordialmente, sob interesses corporativistas devoradores do patrimônio coletivo. Sendo assim, os migrantes da área rural não tiveram à devida assistência o que causou diversos problemas como a favelização. Sem dúvidas, a marginalização desse grupo ligado à crescente desigualde social, resultou no aumento da violência urbana. De tal forma que de acordo com a organização das Nações Unidas, em 2012, 10% dos homicídos do mundo ocorreram no Brasil.  Ademais, a ascensão da violência não encontra barreiras e fere o direito à segurança pública, garantido pelo artigo 144 da Constituição de 1988. Afinal, como disse Arnold Schwarzenegger '' A primeira e pricipal obrigação do Governo é a segurança pública", o Estado e a sociedade se demonstram inertes frente a essa questão. Por consequência de um plano de segurança falho e com policias mal treinados, além de estratégias de ação ineficazes em função da falta de investimentos do Ministério da Segurança. Além disso, a hostilidade urbana tornou-se algo comum para a população. Dessa maneira, a banalização das ações que infringem à lei e a ordem pública emerge como desdobro da própria ausência de justiça. Decerto, a impunidade, a falta de corolário e a certeza de não punição desvela-se como responsáveis por fazer girar o ciclo de violência.  Em suma, para reverter o estado de vulgarização da violência urbana oriunda da urbanização desordenada, é preciso que o Minitério do Desenvolvimento Social, através da arrecadação de impostos intensifique os programas de transferência de renda como o Bolsa Família, Bolsa verde e o Formento, a fim de reduzir a desigualdade social, promovendo oportunidades sociais para os marginalizados. Ademais, é necessário que o Ministério de Justiça, abra concursos públicos para a captação de policiais, além de ceder treinamento de alto nível e investimentos de estratégias de ação, com o intuito que tais homens possam atender, prevenir e combater os crimes com maior eficácia.