Devido ao rápido crescimento urbano ocasionado pelo êxodo rural, muitas cidades absorveram uma quantidade de pessoas a qual sua infraestrutura não era ideal, desencadeando diversos problemas sociais como desemprego, sistema de saúde e educação pública de má qualidade, entre outros. Além disso, a ineficácia da segurança pública também contribui para o aumento da violência urbana. Segundo dados de um estudo do governo suíço, o Brasil responde por 10% de todos os homicídios praticados no mundo, esse problema deve-se ao desemprego que agrava os índices de furtos e a falta de investimentos na educação e segurança pública, uma vez que a maior parte dos praticantes compõe classes mais baixas e de periferias, onde ficam marginalizados a seus direitos básicos - tendo em vista que essas regiões são mais carentes de investimentos governamentais - e vêem como saída o mundo do crime. Urge salientar que, a falta de oportunidade aos ex detentos também coopera para o aumento da brutalidade nos centros urbanos, visto que estes, quando libertos, não recebem nenhum suporte para que se afastem da infração, mas somente exclusão social e preconceito, fazendo com que retornem à criminalidade. Portanto, medidas são necessárias para o aprimoramento do processo, nesse sentido, de acordo com Immanuel Kant "O homem é aquilo que a educação faz dele". Desse modo, o governo deve investir na educação pública como criar uma grade curricular de formação voltada para ensino técnico e profissionalizante, e também para a vida. Bem como dentro dos complexos penitenciários, aliado à oportunidades de empregos para ambos. Ademais, deve investir na formação de novos, e dos já existentes, agentes de segurança através que treinamentos mais intensos e específicos para cada tipo de crime, com o intuído de melhorar e tornar seu trabalho mais eficiente e assim, diminuir a violência e devolver a segurança as cidades.