Proposta de Redação
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Combate ao preconceito contra as pessoas com nanismo”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
O Nanismo é classificado como deficiência física, decorrente de condições genéticas, caracterizando-se pela baixa estatura se comparada com a média da população de mesma idade e sexo. Essa condição, no Brasil, é reconhecida como deficiência física desde 2004.
Em 2017 foi sancionada a Lei 13.472 que estabelece 25 de outubro como “Dia Nacional de Combate ao Preconceito contra as Pessoas com Nanismo”, objetivando conscientizar a sociedade para relações mais equânimes, oportunidades de trabalho com dignidade e construção de políticas públicas que assegurem a acessibilidade e a autonomia dessas pessoas.
Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/25-10-dia-nacional-de-combate-ao-preconceito-contra-as-pessoas-com-nanismo/> (Adaptado)
TEXTO II
Diariamente, pessoas com nanismo têm que lidar com desafios como falta de acessibilidade e inclusão, já que os locais de convívio comum raramente contam com adaptações.
Apesar da definição médica, como explica a coordenadora de recursos humanos Ana Maria Almeida, essa parcela da população não é contemplada nem mesmo em contextos em que há adaptação para pessoas com deficiência.
Além da questão médica e da dificuldade para acessar locais e realizar as tarefas do cotidiano, pessoas com nanismo enfrentam um preconceito enraizado que se manifesta de diversas maneiras e com frequência. Há percepções comuns que levam a deficiência a um patamar relacionado a piadas e infantilização.
Fernando Vigui, líder do Movimento Nanismo Brasil, explica como a falta de pertencimento limita a existência e conquista da vida plena para essa parcela da população.
“É como se a sociedade tivesse todas as dificuldades e obrigações, com seus sonhos e objetivos, e de repente entrasse ali um desenho animado em que as pessoas paravam tudo, chamavam atenção e olhavam com um ar de ‘olha ali que bonitinho, que fofo’. A gente tem um histórico de preconceitos, desde contos de fadas e histórias medievais até hoje em dia na televisão, onde toda figura de uma pessoa com nanismo é caricaturizada.”
TEXTO III
Disponível em:<https://www.andef.org.br/post/25-de-outubro-dia-nacional-de-combate-ao-preconceito-contra-as-pessoas-com-nanismo>