Proposta de Redação
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema: Aplicativos x empresas tradicionais: A revolução tecnológica do século XXI. Apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Desde o início deste ano, a sociedade brasileira tem sido telespectadora de pelo menos três guerras entre aplicativos de internet e serviços nas quais a concorrência, a preferência do consumidor, a qualidade do atendimento e da prestação de serviço e os impostos devidos estão no centro dos embates. Estamos nos referindo às brigas comerciais entre o Netflix® e as operadoras de TV a cabo, o Uber® e os taxistas e o WhatsApp® e as operadoras de telefonia móvel.
De forma simplista, já que o Netflix utiliza um aplicativo para fornecer o seu serviço, os aplicativos chamam muito a atenção e atraem cada vez mais pessoas por serem gratuitos ou por cobrarem valores muito menores do que os praticados pelos concorrentes, além de oferecerem um serviço mais personalizado de acordo com o perfil e as necessidades de seu público alvo. Além disso, por terem sido criados pensando na internet em todos os sentidos, a divulgação dos mesmos é rápida e abrangente e, consequentemente, sua disseminação também.
Disponível em: https://www.infoenem.com.br/temas-redacao-enem-2015-aplicativos-vs-servicos/
TEXTO II
Qual é a importância da política da concorrência para o consumidor?
A política da concorrência procura aplicar regras que assegurem que as empresas concorrem lealmente entre si.(…)
Preços baixos para todos: A maneira mais simples de conseguir uma elevada parte do mercado é oferecer melhores preços. Num mercado concorrencial, os preços tendem a diminuir.
Melhor qualidade: A concorrência também incentiva as empresas a melhorar a qualidade dos bens e serviços que vendem a fim de atrair mais clientes e aumentar a respectiva parte de mercado. (…)
Maior leque de escolha: (…)As empresas tentam que os seus produtos se distingam dos restantes. Desta forma, o leque de escolha é maior e os consumidores podem escolher o produto que oferece a melhor relação qualidade-preço.
Disponível em: http://ec.europa.eu/competition/consumers/why_pt.html
TEXTO III
Disponível em: http://www.alexandreporfirio.com/wp-content/uploads/2015/09/uber-vs-taxi.jpg
TEXTO IV
Para Schwab (2015), a Quarta Revolução Industrial promove uma “fusão de tecnologias, borrando as linhas divisórias entre as esferas físicas, digitais e biológicas”. Ela fomenta a inteligência artificial, a robóticaa biotecnologia, a estocagem de dados e de energia, os veículos autônomos, os novos materiais, a Internet das coisas etc.
Relatório do UBS (2016, p. 3), por sua vez, defende que a Quarta Revolução Industrial está ancorada em duas forças. “A primeira é a automatização extrema nos negócios, governo e vida privada. A segunda, extrema conectividade, aniquila a distância e o tempo como obstáculos à comunicação cada vez mais ampla e mais rápida (…)”.
Com efeito, a criação da plataforma Uber, por exemplo, somente foi possível pelo aumento explosivo de aparelhos portáteis conectados à Internet. Facebook, WhatsApp, Snapchat, Twitter e Instagram passaram a desempenhar papel crucial na interação dos cidadãos em todo o mundo.
Dessa forma, um dos impactos mais importantes da Quarta Revolução Industrial deverá ser no mercado de trabalho.
(…) a Quarta Revolução Industrial deve favorecer os países mais desenvolvidos, em face do maior acesso à tecnologia, à capacidade de inovação, à mão de obra qualificada, à cultura de integração, à infraestrutura e ao capital necessário para gigantescos investimentos, em detrimento daqueles mais intensos em mão de obra barata, que tenderá a ser substituída por sistemas computacionais e robôs.
Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/blogs/blog-do-grri/a-crise-economica-mundial-e-a-quarta-revolucao-industrial